Extensão: 830 metros
Bairro: Bom Jesus, dos
Municípios
Lei 20/1967
No ano de 1967, já se
percebiam algumas leis e atitudes tomadas no sentido de organizar a cidade, em
franco crescimento. A lei nº 20/1967 é uma prova disso. Nomeava 67 ruas, em
diversos loteamentos espalhados pela cidade. Destas ruas, agrupadas nos
referidos loteamentos, 9 receberam nomes indígenas, 15 nomes de países, 10
nomes de estados brasileiros, 7 capitais de estados brasileiros, 24 municípios
de Santa Catarina, além de 2 nomes próprios de destacados cidadãos
caçadorenses.
As ruas denominadas por esta
lei que receberam nomes de municípios catarinenses são Araranguá, Biguaçu, Blumenau,
Brusque, Camboriú, Concórdia, Criciúma, Florianópolis, Gaspar, Ibirama, Imaruí,
Indaial, Itá, Itaiópolis, Itajaí, Itapiranga, Joinville, Laguna, Mafra,
Orleães, Palhoça, Tijucas, Tubarão e Urussanga. Destas, as Ruas Gaspar e
Indaial não constam no quadro de ruas de Caçador.
Florianópolis
é a capital do estado catarinense, localizada no litoral e ocupando a
totalidade da Ilha de Santa Catarina e uma pequena porção de terra no
continente. Fica a cerca de 400 quilômetros de Caçador. Assim como no estado do
Espírito Santo, a capital não é a cidade mais populosa do estado, posto ocupado
por Joinville. A cidade é conhecida por ter uma elevada qualidade de vida.
Originalmente foi denominada
"Ilha de Santa Catarina", já que Francisco Dias Velho, o fundador do
povoado, chegou ao local no dia de Santa Catarina, e continuou por muito tempo
sendo assim chamada, inclusive ao se tornar vila com o nome de Nossa Senhora do
Desterro. Fato que o comprova é que até mesmo nas correspondências oficiais
ainda se mencionava a Ilha de Santa Catarina, nome com que nas cartas de navegação
da época ela era descrita.
Com a Proclamação da República,
a vila elevou-se a cidade, quando decidiu-se fortalecer o nome correto, mas
agora passando apenas a se chamar "Desterro", nome esse que desagradava
aos moradores, pois lembrava "desterrado", ou seja, alguém que está
no exílio ou que era preso e mandado para um lugar desabitado. Esta falta de
gosto pelo nome fez com que algumas votações acontecessem para uma possível
mudança. Uma das sugestões foi a de "Ondina", nome de uma deusa da
mitologia que protege os mares.
Outras denominações foram
ainda propostas à época: Nossa Senhora da Baía Dupla, Boa Vista, Ponta Alegre e
Redenção, entre outros. Finda a revolução, coube ao desembargador Vidal
Capistrano, liderando os republicanos catarinenses, propor a mudança do nome
para "Florianópolis", num ato público em 17 de maio de 1894. Tal atitude
era uma clara ação contrária à revolução federalista que havia acontecido nas
terras da antiga Desterro, combatida duramente pelo Marechal Floriano Peixoto
como presidente da incipiente República brasileira.
O assunto foi entendido como
de competência do Congresso Legislativo, pois sendo delegado do governo da
União, tinha o cuidado de decretar "o que tanto se almejava, para não passar
o menor vislumbre de dúvida sobre a manifestação espontânea do povo". A
proposta foi aprovada por unanimidade pelo Legislativo e efetivada pela Lei nº
111, de 1º de outubro de 1894, sancionada já pelo novo governador, Hercílio
Luz. O artigo primeiro da lei trazia a sucinta redação: "A actual Capital do Estado fica, desde já, denominada
Florianópolis".
A homenagem gera até os dias
atuais motivos para controvérsias, dado o caráter sanguinário e ditatorial de
Floriano, entretanto tão enraizada e estabelecida está a denominação que até apelido
(Floripa) a cidade já ganhou.
Apenas no ano de 1943, partes
da área continental, antes pertencentes ao município de São José, foram
incorporadas ao município de Florianópolis.
A economia de Florianópolis é
fortemente baseada na tecnologia da informação, no turismo e nos serviços. A
cidade tem 42 praias e é um centro de atividades de navegação.